Passeio de bicicleta no domingo de manhã parece a vida. A gente começa super animado. Arruma tudo, prepara garrafinha de água, passa filtro solar, coloca boné. E então, na primeira subida a gente cansa. Quando chegam as descidas, a vontade é aproveitar o vento no rosto sem pensar no resto. Mas aí a gente lembra que, se está descendo e aproveitando, uma hora vai ter que subir. Sempre vai ter a volta.
Na volta, a melhor descida vai representar a subida mais penosa. E a gente quase desiste de descer quando pensa nisso. Mas acaba indo. Depois a gente encontra força para voltar.
O problema é que, nessa hora, a água da garrafinha já acabou, o calor já está castigando e as subidas ainda estão pela frente. Mas aí a gente lembra que as subidas da ida agora serão descidas e acaba se agarrando nisso. E vai.
O engraçado é que ,às vezes , a gente acha a subida tão grande, mas, quanto mais perto, menor ela fica. Ou pelo menos parece ficar. Ou a gente vai ficando mais forte.
A cada domingo as distâncias vão ficando maiores, e o fôlego cresce na mesma proporção. E aquela subida penosa, com o tempo, é somente um desafio a mais a ser superado. Como na vida mesmo. Os desafios podem ser grandes e altos, mas a gente sempre encontra força para conseguir.
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