Não sei os porquês,
mas hoje acordei no plural. Nos plurais.
Horas passadas pensando em coisas que são mais de uma.
Em tudo hoje, quero mais de um.
Hoje os pensamentos
serão exagerados.
Todos no coletivo.
Colmeia, Matilha, Biblioteca.
Exército, Enxame, Enxoval.
Coletânea, Cardume, Cambada.
Nenhuma unidade. Tudo em Cachos.
Nenhuma flor. Muitos buquês.
Antologia.
Arquipélago.
Muito de tudo.
Um bando de coisas.
Coletânea de sorrisos ou revoada de memórias.
O que for, desde que seja mais do que já foi.
O coletivo do que já é plural.
Plurais.
Tantos. Quantos.
Muitos. E sempre.
E se amanhã eu acordar singular, volto atrás.
Quantas, muitas e tantas vezes for preciso.
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