novembro 17, 2008

Outra Laurinha

Há alguns anos conheci uma médica baiana que veio parar aqui na minha cidade, no interior do Estado do Espírito Santo.
Na minha primeira gravidez ela fez todas os meus exames de ultra-sonografia. Em uma delas, me perguntou como seria o nome da criança, ao que eu e Rodrigo prontamente respondemos que seria Laura, se fosse menina, ou João Pedro, caso fosse menino. Ela, então, me disse que seria a Laura. E me disse ainda que, desde sempre, pensou que, caso tivesse uma filha, a chamaria de Laura também.
Dois meses depois da descoberta de que a minha Laura estava a caminho, ela me ligou e disse que também estava grávida, e me lembrou de que, sendo uma menininha, teria o mesmo nome que a minha. Alguns meses depois, confirmamos que teríamos 2 Lauras! Lindas e saudáveis. E assim foi. A minha Laura nasceu, em dezembro, e a dela, em Julho.
Lindas e saudáveis, como imaginávamos. Papai do Céu, no entanto, queria a Laura dela diferente, e a fez enxergando de outra forma, com as mãos e com o coração. Enxergando assim ela encanta pela sua inteligência, humor e sagacidade...
E a mãe dessa Laura também encanta pela dedicação e pelo amor com que conduz e acompanha a filha. Na minha outra gravidez, quando ia fazer os exames (e descobrir a minha Elisa), cheguei a vê-la recortando as letras em braile para colar no teclado de seu computador.
Hoje, fui levar a Elisa para fazer um exame e me deu vontade de falar sobre isso. Sobre essa relação linda que as duas têm e sobre a coisa mais especial que é ver a Laura dela crescendo, cada dia mais esperta e mais linda, diferente mas igual, caminhando com as próprias pernas e vendo o mundo de uma forma que é só dela e que, tantas vezes, nos ensina tanto.

10 comentários:

Claudia Pimenta disse...

oi renata! história linda e comovente'... bjs, querida!

Joaninha Bacana disse...

Dedicacao e amor sao a chave para tudo!!! E viva as Lauras desse mundo (minha sobrinha também faz parte do cla das Lauras, hehehe - fazer o que se esse nome é muito lindo!).
Beijos,
Angie

Eneida Freire disse...

Nós mesmos temos tantas formas de ver as coisas!
Eu, por exemplo, quando vou comprar roupas, preciso tocar o tecido para ver a qualidade. Só assim me sinto à votade com a peça.
Ser diferente não é ser anormal, não é mesmo?
Lindo o post!
Beijo.

Nina disse...

ooh meu Deus! toda vez que venho aqui me emociono contigo Rê.

Poxa, tao lindas as Lauras, independentes de onde elas estao.

Que doce a outra Laurinha...

vi uma coincidência bonita entre nós aqui (mais uma!) meu filho se chama Joao, e o próximo se vier mesmo e se vier homem, será Pedro. Já tenho uma Laura, como vc sabe. Bonito né? Coincidência bonita :)
um beijao nas duas Lauras e na Elisa Linda!

Anônimo disse...

Nossa, Renata, quanta emoção há nestas linhas... sem dúvida existem muitas formas de vermos a vida. Tão diferentes e tão iguais.
Eu lembro qdo vc ficou grávida. Ainda era sua aluna (ou de Rodrigo, já não lembro bem rs rs)! eu acho lindo o nome Laura. Lindo mesmo. Não sabia que vc já tinha outra princesa! Que elas sejam sempre seu motivo de ver o mundo de tantas formas lindas, como as que tenho lido aqui!
Um beijo
Stéphany
sephanytorres@gmail.com

Anônimo disse...

Ahhhhh Renata, já ia me esquecendo do link do blog! tive vários blogs, mas agora estou com um recém-inaugurado... não repare, pois ainda estou colocando a casa em ordem!
Um beijo

http://pomardeamor.blogspot.com

Bel disse...

Olá Renata,
Vim retribuir tua visita tão doce. Sendo amiga da Nina nem poderia ser diferente: a rede sempre aumenta pela identificacão, não é mesmo?
Adorei a tua lembrança, as Lauras e seus tempos, seus espaços-tempos de viver. Essas sincrônias sempre pe emocionam, são sub-textos.
Um beijo,
Um prazer,
Bel.

Joaninha Bacana disse...

Hahaha - adorei o comentario sobre a cara de paisagem :o))) Eu to treinando, to treinando!!! :o)
Beijos!

SGi/Sonia disse...

Oi Rê, eu tenho um chorador bem froxinho sabe? vejo palavras que me emocionam e deixo tomar conta, linda a maneira como descreveu.

Beijins em você e nas meninas:*

Anônimo disse...

Oi Renata!
Foi vc que me visitou? Como vc não colocou link para seu blog, procurei no blog da Nina, mas também havia outra Renata. Espero que eu tenha acertado!
Que história linda esta das duas Lauras. Apesar da diferença, a outra Laura também é feliz. O importante é aprendermos a conviver com as diferenças e percebermos que cada pessoa encontra o seu jeito de levar a vida e ser feliz!
Adorei o seu blog, achei tão fofo!
Um beijo grande!!